A promoção da cidadania e o fortalecimento da democracia passam, inevitavelmente, pela disseminação do conhecimento jurídico, como informa o advogado Bruno Garcia Redondo. Portanto, os projetos de extensão universitária e as iniciativas de educação jurídica têm desempenhado um papel fundamental ao tornar o Direito mais acessível à população. Com o apoio de políticas públicas e o incentivo de instituições de ensino, essas ações vêm contribuindo para a formação de uma sociedade mais consciente de seus direitos.
Ao aproximar a teoria da prática, essas iniciativas não apenas transformam a vida de estudantes e professores, como também impactam diretamente comunidades em situação de vulnerabilidade. Assim, o saber jurídico deixa de ser restrito aos tribunais e passa a ser uma ferramenta de empoderamento social e inclusão cidadã.
Como os projetos de extensão ajudam na democratização do conhecimento jurídico?
Os projetos de extensão universitária oferecem aos estudantes de Direito a oportunidade de aplicar seus conhecimentos em situações reais, ao mesmo tempo em que proporcionam à comunidade acesso gratuito à informação e orientação jurídica. Por meio de atendimentos, oficinas e rodas de conversa, essas atividades promovem a cidadania e esclarecem dúvidas sobre direitos básicos, como acesso à saúde, educação e assistência social.

Além disso, esses projetos fortalecem o vínculo entre universidade e sociedade, permitindo que o conhecimento acadêmico saia das salas de aula e chegue até quem mais precisa. Bruno Garcia Redondo explica que essa conexão direta contribui para a criação de uma cultura jurídica mais inclusiva, que reconhece e respeita as necessidades e particularidades de cada comunidade atendida.
De que forma a educação jurídica transforma a relação entre o cidadão e o Direito?
A educação jurídica para a cidadania é uma ferramenta poderosa de transformação social, pois promove o conhecimento sobre os direitos constitucionais, os mecanismos de acesso à justiça e os deveres do Estado e da população. Por meio de cartilhas, palestras e ações em escolas e centros comunitários, as pessoas passam a compreender melhor o funcionamento das instituições e a importância da participação cidadã.
Com esse novo olhar sobre o Direito, os cidadãos se tornam mais autônomos e confiantes para reivindicar seus direitos e participar de decisões coletivas. De acordo com Bruno Garcia Redondo, isso fortalece a democracia e estimula o engajamento social, resultando em comunidades mais organizadas, informadas e conscientes do seu papel na construção de uma sociedade mais justa.
Qual o papel do Estado no incentivo a essas iniciativas?
O Estado brasileiro tem sido um importante aliado na valorização e no fortalecimento dos projetos de extensão e da educação jurídica. O advogado pontua que por meio de editais, parcerias institucionais e políticas públicas voltadas à inclusão social, o governo tem viabilizado o desenvolvimento dessas ações em diversas regiões do país, especialmente nas periferias urbanas e zonas rurais.
Esse apoio reflete o compromisso com uma justiça mais próxima e participativa, promovendo oportunidades de formação cidadã e incentivando práticas de solidariedade e responsabilidade social. Com isso, Bruno Garcia Redondo deixa claro que o Brasil avança na construção de um sistema jurídico mais acessível, plural e conectado às reais necessidades da população.
O Direito ao alcance de todos
Em suma, Bruno Garcia Redondo então frisa que os projetos de extensão e a educação jurídica são instrumentos fundamentais para tornar o Direito mais compreensível e acessível à população. Com o apoio do Estado e o empenho das universidades, essas iniciativas promovem a cidadania, fortalecem a justiça social e contribuem para o desenvolvimento de uma sociedade mais igualitária. Ao aproximar o saber jurídico do cotidiano das pessoas, reafirma-se o compromisso com uma democracia viva, participativa e inclusiva.
Autor: Artem Vasiliev