Segundo a Dra. Dayse Ketren Souza, a esclerose múltipla (EM) é uma doença crônica do sistema nervoso central, que afeta o corpo de diferentes formas, com sintomas iniciais muitas vezes sutis e difíceis de identificar. Ela ocorre quando o sistema imunológico ataca a mielina, camada que protege as fibras nervosas, interferindo na comunicação entre cérebro e corpo. O diagnóstico precoce é essencial para um tratamento eficaz e melhora na qualidade de vida dos pacientes.
Neste artigo, discutiremos os primeiros sinais da esclerose múltipla, a importância de um diagnóstico rápido e as opções terapêuticas disponíveis.
O que é a esclerose múltipla e como ela afeta o sistema nervoso?
A esclerose múltipla (EM) é uma doença autoimune que ataca a bainha de mielina, estrutura responsável por proteger as fibras nervosas no cérebro e na medula espinhal. Quando a mielina é danificada, a comunicação entre o cérebro e o resto do corpo fica prejudicada, levando a uma série de sintomas neurológicos. Esses danos podem ocorrer de forma progressiva ou em surtos, dependendo do tipo de EM.
Apesar de sua origem autoimune, as causas exatas da esclerose múltipla ainda são desconhecidas. Sabe-se que fatores genéticos e ambientais, como infecções virais e alterações no sistema imunológico, desempenham um papel importante no desenvolvimento da doença. Portanto, Dayse Ketren Souza frisa que reconhecer os primeiros sinais é fundamental para buscar um diagnóstico rápido e iniciar o tratamento adequado.
Quais são os primeiros sinais da esclerose múltipla?
Os sintomas iniciais da esclerose múltipla podem variar bastante de pessoa para pessoa, mas os mais comuns incluem visão turva, fraqueza muscular, dificuldade de coordenação e sensação de formigamento em partes do corpo. Esses sinais podem ser confundidos com outras condições, por isso, muitas vezes, a doença é diagnosticada tardiamente. Além disso, a intensidade dos sintomas pode variar, com episódios de remissão seguidos de surtos.

É importante ficar atento a sinais como fadiga extrema, dificuldade de equilíbrio e problemas de fala, pois são indicativos de que a doença pode estar avançando. A Dra. Dayse Ketren Souza explica que o diagnóstico precoce desses sinais é fundamental, pois pode ajudar a iniciar o tratamento em estágios mais iniciais, potencialmente retardando a progressão da doença e melhorando a qualidade de vida do paciente.
Como um diagnóstico precoce pode fazer diferença no tratamento?
Um diagnóstico precoce permite que os médicos iniciem o tratamento antes que danos permanentes ao sistema nervoso ocorram. A detecção nos primeiros sintomas pode reduzir a frequência e a gravidade dos surtos, ajudando a controlar a progressão da doença. De acordo com Dayse Ketren Souza, esse fator é crucial para evitar complicações, como a perda de mobilidade ou problemas cognitivos.
Além disso, quanto mais cedo a esclerose múltipla for identificada, mais eficazes são as opções terapêuticas. Os medicamentos modificadores da doença, que ajudam a reduzir os surtos e desacelerar a progressão da EM, são mais eficazes quando iniciados precocemente, o que torna o acompanhamento médico contínuo essencial para o sucesso do tratamento.
A importância de agir rapidamente no diagnóstico da esclerose múltipla
A esclerose múltipla é uma doença que afeta o sistema nervoso e, sem diagnóstico precoce, pode causar limitações graves. Identificar os primeiros sinais e buscar atendimento médico especializado é crucial. Com diagnóstico rápido, os tratamentos são mais eficazes, proporcionando melhor qualidade de vida e controle da progressão. Portanto, a Dra. Dayse Ketren Souza frisa que a conscientização e o acompanhamento contínuo são essenciais para o sucesso no manejo da doença.
Autor: Artem Vasiliev
Fonte: Assessoria de Comunicação da Saftec Digital